A VIAGEM PARA A EUROPA

Dia 2 de Setembro de 2017. Finalmente chegou o grande dia. O início da minha tão sonhada jornada. Era tanta felicidade, expectativa, euforia, ansiedade e gratidão que não cabia dentro de mim. Me senti como uma criança feliz. Não sabia o que iria encontrar, mas esperava que fosse muito mais do que eu pudesse imaginar.

Após uma noite não dormida (fotografei um casamento no dia anterior e deitei às 3:00AM), levantei às 5:00AM para ir pro Aeroporto. Apenas cochilei. A ansiedade não me deixou dormir. Meu pai foi comigo. Meu vôo saía do Santos Doumont. Eu faria escala de quatro horas em Brasília. Estava eufórica. Cheguei bem antes do horário. Fiz check-in e despachei as malas com calma. Meu pai me fez companhia até o horário do meu embarque. Meu vôo estava no horário certo. Dei um longo abraço nele e me despedi. Em breve estaria de volta.

Fiz uma curta viagem até Brasília. Sentei na janela. Nunca tinha visto a cidade planejada do alto. Parece um caderno de geometria. Círculos, triângulos e retas fazem parte de sua geografia. Nunca vi uma nada parecido antes. Me fez refletir. Como nosso país é bonito. Ver as coisas por um novo ângulo, muda nossa perspectiva. A viagem foi tranquila. Desembarquei e sentei no chão do aeroporto para fazer hora. Fiz palavra cruzada, li livro e ouvi música. As quatro horas pareciam não passar tamanha era minha vontade de chegar logo na Europa. Peguei o meu diário para escreer algo que estava sentindo:

“Sinto falta de amor…
De amar…
De “sentir”…
Sentir qualquer coisa.

Estou fria…
Racional…
Objetiva…
Não me reconheço mais.

Quero me reencontrar…
Sentir meu coração pulsar…
Me sentir viva de novo…
E mais uma vez amar…”

De repente, ouvi aquela famosa voz feminina no auto-falante do aeroporto. Meu vôo estava sendo chamado. Peguei minhas coisas e fui para fila de embarque. Entrei no avião, coloquei o cinto e fiz o sinal da cruz. Pedi proteção a Deus para que tudo corresse bem e eu fizesse uma boa viagem. O avião decolou. A aeromoça serviu o jantar. Frango com legumes. Eu estava faminta. Comi tudo, mas depois eu não consegui dormir. Resolvi assistir três filmes e só então, consegui dar uma cochilada. Quando despertei, finalmente estava chegando em Lisboa!

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